Principal indicador da economia de um país, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE – comprovou o que todos os analistas já previam, há meses: de julho a setembro, a soma das riquezas geradas no País cresceu bem abaixo do padrão verificado no primeiro semestre. No terceiro trimestre, o PIB nacional teve alta de 0,5% frente aos três meses anteriores.
Especialistas consultados pelo CorreioWeb acreditam que essa desaceleração da economia brasileira, aliada à última manutenção pelo Banco Central da taxa básica de juros (Selic) e à inflação salgada no fim do ano, pode respingar no mercado de trabalho, gerando desemprego já nos primeiros meses do próximo ano.
Especialistas consultados pelo CorreioWeb acreditam que essa desaceleração da economia brasileira, aliada à última manutenção pelo Banco Central da taxa básica de juros (Selic) e à inflação salgada no fim do ano, pode respingar no mercado de trabalho, gerando desemprego já nos primeiros meses do próximo ano.
José Márcio Camargo, da PUC do Rio de Janeiro, explica que os três principais índices da economia divulgados nos dois últimos dias sugerem um esfriamento na geração intensa de postos de trabalho no Brasil. “Nesse contexto, o mercado de trabalho deve mostrar algum arrefecimento ao longo dos meses. Contudo, o desemprego já aumenta naturalmente no começo de todo ano, e a taxa de desemprego deve ficar estável em 2011, em torno de 7%. Para o 1º trimestre, essa taxa vai aumentar, mas nada fora do normal.”
Novo governo:
Para o professor de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Pinho, o desenvolvimento econômico não é refém de pressões inflacionárias, mas reconhece que junto com o PIB fraco e a tendência de alta da Selic, conseqüentemente pode haver uma piora na geração de empregos no Brasil.
“Já era esperado este incremento da inflação. A eleição dos atuais governantes custou bem caro ao governo. Consequentemente agora, o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor], índice oficial de inflação (que já registra alta de 5,25% no ano) está refletindo esta gastança”, afirma Pinho.
“Com o aumento da taxa de juros, vai haver diminuição no ritmo de crescimento, e certamente isso repercute no mercado de trabalho e provoca diminuição da empregabilidade. Nada que assuste, porque temos a compensação no fim de ano devido à alta expectativa de abertura de vagas temporárias”.
Novo governo:
Para o professor de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Pinho, o desenvolvimento econômico não é refém de pressões inflacionárias, mas reconhece que junto com o PIB fraco e a tendência de alta da Selic, conseqüentemente pode haver uma piora na geração de empregos no Brasil.
“Já era esperado este incremento da inflação. A eleição dos atuais governantes custou bem caro ao governo. Consequentemente agora, o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor], índice oficial de inflação (que já registra alta de 5,25% no ano) está refletindo esta gastança”, afirma Pinho.
“Com o aumento da taxa de juros, vai haver diminuição no ritmo de crescimento, e certamente isso repercute no mercado de trabalho e provoca diminuição da empregabilidade. Nada que assuste, porque temos a compensação no fim de ano devido à alta expectativa de abertura de vagas temporárias”.
Fonte: Cristiano Zaia - CorreioWeb